Dia internacional da Síndrome de Down


O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome International como o dia 21 de Março, porque esta data se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do 21. A primeira comemoração da data foi em 2006.


Na APAE de Mutum, cerca de 10% das pessoas atendidas têm Síndrome de Down e contam com o acompanhamento clínico dos especialistas da área de saúde, a educação especial na Escola APAE e assistência social estendida à sua família.

A coordenadora da Clínica da APAE, a psicóloga Patrícia F. de Oliveira Vaz, disse que "além dos aspectos clínicos e educacionais, a entidade enfatiza mecanismos que incentivem a autonomia e independência pessoal e estratégias de inserção no mercado de trabalho."

O Professor de Educação Física, Antônio Marcos lembra de um relevante projeto da entidade que resultou na conquista de 6 medalhas de ouro nas últimas Olimpíadas Regionais da APAE, sendo 2 conquistas de alunos com a Síndrome.


O que é a Síndrome de Down  
A Síndrome de Down decorre de um acidente genético que ocorre em média em 1 a cada 800 nascimentos, aumentando a incidência com o aumento da idade materna. Atualmente, é considerada a alteração genética mais freqüente e a ocorrência da Síndrome de Down entre os recém nascidos vivos de mães de até 27 anos é de 1/1.200. Com mães de 30-35 anos é de 1/365 e depois dos 35 anos a freqüência aumenta mais rapidamente: entre 39-40 anos é de 1/100 e depois dos 40 anos torna-se ainda maior. Acomete todas as etnias e grupos sócio-econômicos igualmente. É uma condição genética conhecida há mais de um século, descrita por John Langdon Down e que constitui uma das causas mais freqüentes de deficiência mental (18%). No Brasil, de acordo com as estimativas do IBGE realizadas no censo 2000, existem 300 mil pessoas com Síndrome de Down. As pessoas com a síndrome apresentam, em conseqüência, retardo mental (de leve a moderado) e alguns problemas clínicos associados.

Inclusão


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Toda criança deve ser incluída na sociedade desde que ela nasce. Ela precisa primeiro ser genuinamente inserida na sua família, senão fica muito difícil pensar em inclusão escolar e social. Os pais, muitas vezes, têm um preconceito que é anterior ao nascimento do filho e com freqüência não se dão conta disto até que alguém os aponte. Com este preconceito internalizado e muitas vezes culpados por estes sentimentos camuflam esta questão. Tal problemática fica evidenciada quando se tenta incluir seu filho na vida escolar e social, portanto, mais uma vez, vemos a necessidade de um trabalho cuidadoso e minucioso junto aos familiares que não se trata de orientação, nem prescrição, pois assim não damos espaço para acolher o lado preconceituoso dos próprios pais e dar-lhes a possibilidade de transformação.


Saiba mais sobre Síndrome de Down  acessando os links abaixo ou entrando em contato com a equipe clínica da APAE de Mutum. 


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19 / 03 / 12  Atualizada: 26 / 03 / 12

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